Alentejo FineLiquids.de

@: Azamor , Esporão , Grou

Lateralidades #7

No Nosso Quintal

Água de Alqueva
"Extremamente Poluída"

06.12.2004 "O Público publicou hoje o seguinte:

As análises efectuadas à água da albufeira de Alqueva pelo Instituto Nacional da Água (Inag), em 2004 , concluem que está "extremamente poluída", sendo-lhe atribuída a classe E, enquanto a qualidade da água de Alvito é classe C (poluída).

Perante um cenário destes, a PDAS considera que a adução de água de Alqueva para a albufeira de Alvito "irá provocar a eutrofização neste reservatório", comprometendo a qualidade do abastecimento público a Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira.
E quando isto se verificar, a Directiva - Quadro da Água ( 60/2000/CE) "será violada", uma vez que "introduz alterações irreversíveis nas características físico-químicas e biológicas da albufeira de Alvito".

O próprio Estudo de Impacte Ambiental elaborado para o transvase da bacia do Guadiana para a bacia do Sado, reconhece que o risco de eutrofização "será agravado" quando extensas áreas, até agora afectas às culturas de sequeiro, receberem o regadio, salienta a PDAS."

Certamente que haverá meios técnicos de evitar, ou atenuar, estes impactos negativos. É isso que deve ser exigido pela AMCAL, pelos Municípios interessados e pelos cidadãos.
É importante o alerta da PDAS, para esclarecimento. Importa agora, em tempo oportuno, tomar as medidas necessárias à garantia da boa qualidade da água."

@: 06.12.04 - Alvitrando

Lateralidades #6

A Montante

Refinaria em Badajoz "ameaça" águas
do Guadiana e projecto Alqueva

"A refinaria Balboa, um projecto liderado pelo grupo industrial espanhol Alfonso Gallardo e apoiado pela Junta da Estremadura, poderá "nascer" na Serra de São Jorge, província de Badajoz, a cerca de 50 quilómetros da fronteira com Portugal."

"A refinaria de crudes pesados, próximo da fronteira, "poderá contaminar com hidrocarbonetos as águas superficiais e subterrâneas do Guadiana, incluindo a albufeira do Alqueva, os solos do leito e as margens do rio"...

"a água necessária para o funcionamento da refinaria será captada na albufeira de Alange e, depois, despejada no rio Guadajira, um afluente do Guadiana situado a nordeste de Mérida (Espanha)"...

"vai contaminar, em especial, a água, os solos e a biodiversidade do Guadajira e, por consequência, do Guadiana", além de "prejudicar ainda mais a qualidade deficitária das águas do Alqueva, devido à falta de tratamento das águas residuais a montante e que drenam para o Guadiana"...

"Tudo isto poderá condenar os avultados investimentos nas valências agrícola e de abastecimento público de água do projecto Alqueva"...

"os promotores do projecto já pediram à Confederação Hidrográfica do Guadiana a concessão de quatro hectómetros cúbicos/ano de água da albufeira de Alange para tratar os crudes médios e pesados na refinaria"

“ o crude que lhe vai ser destinado é o que apresenta pior qualidade e mais impurezas” admite a PCRN , Outra situação grave é o facto do crude que lhe vai ser destinado poder “vir impregnado de água salgada” acrescenta Paula Chainho. Se assim vier a acontecer, o efluente resultante da refinação de 576 milhões de toneladas de crude/ano “transporta uma grande quantidade de sal que acaba por ficar retido na albufeira de Alqueva”, o que representa “um grave problema para a rega”

“só com tratamento quartenário é que o efluente saído da refinaria estaria em condições de poder vir a ter outras utilizações, nomedamente na rega das culturas agrícolas”

Emissões da refinaria
podem chegar a Évora

"O impacte ambiental provocado pela refinaria vai também reflectir-se na qualidade do ar nas localidades fronteiriças em território português, dependendo da condição atmosférica, em consequência das “emissões gasosas da refinaria nomeadamente, compostos orgânicos voláteis, emissões de óxidos de azoto acidificantes e percursoras na produção de ozono”...

"os efeitos da refinação do crude se fazem sentir num circulo com um raio de 120 quilómetros em redor da instalação petroquímica. Apontando para um mapa das regiões integrantes da bacia do Guadiana, destaca um pormenor: as emissões gasosas produzidas podem atingir Évora"

@: 04/06.12.07 Expresso , Público

Lateralidades #5

"Água vai!"

..."A Comissão Europeia vai apresentar mais uma acção contra Portugal no Tribunal de Justiça das Comunidades. A acção deve-se à violação da directiva comunitária relativa ao tratamento das águas residuais urbanas"...

...Quanto à água que se bebe em Portugal, continuam a existir municípios que não respeitam os parâmetros estabelecidos na directiva comunitária relativa à qualidade das águas para consumo humano.
Quase metade das zonas de abastecimento de água não respeitam as normas de coliformes totais e 20% não respeitam as normas de coliformes fecais."...

..."No século XVIII, ainda se ouvia o pregão água vai ou lá vai água.
Os estrangeiros que nos visitavam criticavam a incivilidade lusa.
O País evoluiu o suficiente para já não despejar águas sujas pelas janelas; mas ainda permite que o esgoto vá parar às linhas de água e ao solo sem pré-aviso.
Nisto, continuamos dos mais atrasados da Europa. "...

@: 25.03.07 - SIC/online

Qualidade da Água da ETA de Alvito

Março de 2001Avaliação da Qualidade da Água Distribuída
Pela Estação de Tratamento de Água de Alvito

Teresa Guerreiro, Tiago Nabais
Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa

Resumo
"...levou a concluir que a qualidade da água não apresenta problemas, devendo-se, no entanto, ter em atenção alguns parâmetros."

Introdução
"O abastecimento público é assegurado por uma Estação de Tratamento
de Águas (ETA) situada junto à barragem de Alvito, que se encontra
a cargo da AMCAL (Associação de Municípios do Alentejo Central)."
..."responsável pelo abastecimento de uma população
de aproximadamente 26 500 habitantes, que se distribuem pelos municípios de Alvito, Cuba, Portel, Viana do Alentejo e Vidigueira."

Água Distribuída
"De acordo com o Decreto-Lei 236/98, relativo à qualidade da água para a produção de água para consumo humano,
o tratamento aplicado é indicado para águas de classe de qualidade A1.
Uma vez que a água da albufeira do Alvito, se enquadra na classe A3,
o tratamento deveria ser melhorado"...

"No entanto,"..."como mostram as análises realizadas pelos
Laboratórios da Universidade de Évora, a qualidade da água
distribuída pela ETA não apresenta problemas significativos"

"Um dos parâmetros, que carece de alguma atenção, será o número
de colónias, uma vez que pela legislação em vigor,
não deve ser verificada alteração, ao aumentar-se a temperatura,
o que não se verifica.
Assim, devem ser tomadas medidas, para que este caso não se repita."...

"Outro dos parâmetros que deve ser tido em conta é a concentração
em trihalometanos.

Apesar de o valor máximo não ser excedido, os valores obtidos encontram-se muito elevados, o que se pode tornar prejudicial, uma vez que estes compostos são potencialmente cancerígenos, bem como indicadores da presença de outros compostos organoclorados.
Noutros países já houve a preocupação com este tipo de compostos,
o que é demonstrado pela aplicação de uma legislação com limites
mais apertados, como, por exemplo, os casos da França e Alemanha,
em que os limites em vigor são de 10 e 25 mg/L.
Estes compostos poderiam ser eficazmente controlados
através do uso de carvão activado."

Conclusões
"De acordo o Decreto-Lei 243/2001, a qualidade da água distribuída pela ETA de Alvito, não apresenta problemas significativos. Ainda assim, deve ter-se em conta alguns parâmetros, como o número
de colónias e a concentração em tri-halometanos, uma vez que no primeiro se verifica um aumento quando se eleva a temperatura
e no segundo o valor da concentração se encontra muito próximo
do valor limite".

Dezemb. de 2003

Laboratório da Água
Centro de Ecologia e Ambiente - Universidade de Évora

"Desenvolvimento Regional
...Após 26 de Dezembro de 2003 o Laboratório é responsável pelo controle de qualidade da água de abastecimento aos seguintes municípios e associações de municípios, de acordo com o decreto-lei 243/01: Reguengos de Monsaraz; Viana do Alentejo; Alvito; Portel; Cuba; Vidigueira; Moura; Serpa; Ourique; Almodôvar; Ferreira do Alentejo e Associação de Municípios do Alentejo Central – AMCAL,
e ainda a todos os clientes particulares que a ele recorrem."...

Maio de 2006


ADEQUABILIDADE DO TRATAMENTO DE ÁGUAS
EXISTENTE NA ALBUFEIRA DO ALVITO

Duarte, F. [1] ; Gomes, B. [2]
Faculdade de Ciências e Tecnologia - Universidade Nova de Lisboa
Maio de 2006

..."Conclusões
"Tendo em vista a produção de água para consumo humano, foi construída uma estação de tratamento de águas cujo sistema
de tratamento compreende as etapas de captação, pré-oxidação, coagulação/floculação, decantação, filtração rápida com recurso
a filtros de areia e antracite e desinfecção.
Este sistema é adequado
ao tratamento de águas de classe A2, consistindo num tratamento físico-químico que torna a água adequada para consumo humano.

Todavia verifica-se que a água da albufeira do Alvito tem apresentado nos últimos anos índices de qualidade que se classificam de classe A3 ou >A3, o que torna o tratamento existente insuficiente para o fim
a que se destina a água.
Além de se dever promover medidas de melhoria da qualidade
da massa de água devem ser introduzidas melhorias no tratamento, podendo estas passar pela implementação de filtros de carvão activado, com vista à remoção de compostos responsáveis pelo sabor e cheiro.

É ainda de salientar que a introdução de um tratamento de afinação poderá ser insuficiente caso a qualidade da água se mantenha na classe superior a A3.
Por este motivo devem desenvolvidas medidas para a melhoria da qualidade da massa de água."...

Dezembro de 2007

Foto: Alvitrando 15.12.07
@ UNL: paper 2001 (pdf) , paper 2006 (pdf) , Lab. UE , Dec-Lei nº 243/2001

Numb (entorpecido, desincentivado, dormente, anestesiado, desanimado...)

Sistema de Abastecimento de Água

"Actualmente, a linha de tratamento da ETA compreende a correcção
do pH e a floculação com sulfato de alumínio, seguida da filtração rápida em filtros duplos (antracite e areia de quartzo), e por fim
a desinfecção com cloro gasoso."

(clik na imagem para a aumentar)

"Dada a dificuldade em garantir qualidade e quantidade satisfatórias
da àgua abastecida ao longo do ano, surgiu a necessidade de remodelar
a ETA actual. Assim, o novo esquema de tratamento compreenderá pré-oxidação com ozono, mistura rápida, coagulação/floculação
em floculadores com agitação lenta, flotação, filtros duplos, oxidação intermédia com ozono, filtros de carvão activado, ajuste final de pH com leito de cal e desinfecção final com cloro gasoso."

(clik na imagem para a aumentar)
@: AMCAL/Água

Alqueva já pode iniciar o abastecimento público II

Segundo um artigo saído no Público do passado dia 11 de Novembro
a albufeira do Alqueva estará, lá para os finais de 2009, ligada
às albufeiras do Monte Novo, Alvito, Roxo, etc.

É necessário agora trabalhar para melhorar a qualidade da água,
já que a do Alqueva é aquilo que se sabe - como a imagem tão bem ilustra na foto tirada junto ao paredão - e a das restantes albufeiras
do Plano de Rega do Alentejo não é, nem por sombras melhor.
Também não se podia esperar outra coisa, com os esgotos
de povoações, indústrias e adubos agrícolas, somados aos esgotos
das pecuárias, a serem despejados nas albufeiras como se de imensas lixeiras a céu aberto se tratassem.

Como não basta criticar, aqui ficam algumas sugestões para alterar
o actual estado das coisas.

Povoações Todos sabemos, mas teimamos em querer ignorar, que muitas povoações despejam os seus esgotos nas linhas de águas/albufeiras, com pouco ou nenhum tratamento. Quando este existe, não há formas credíveis de monitorizar a qualidade do efluente que é devolvido ao meio ambiente. Muitas das estações de tratamento funcionam mal e algumas, com dezenas de anos de existência, nunca chegaram mesmo a trabalhar. Para muitos municípios saneamento é coisa que está enterrada debaixo de terra, só serve para gastar dinheiro e não dá votos. A recuperação das redes de saneamento terá de passar, entre outras, pela necessária separação das águas pluviais das dos restantes esgotos domésticos.

Só assim as estações de tratamento poderão efectivamente funcionar, permitindo também reaproveitar as águas da chuva para rega, lavagens, etc. Indústrias Se bem que o Alentejo seja uma região com pouca indústria, e acreditem que tenho pena que não haja mais, o certo é que existem algumas actividades industriais tais como as das adegas e lagares, entre outras, que sazonalmente poluem as linhas de água. O cheiro que na altura da laboração se sente e a cor que em muitas linhas de água se vê, são bem prova disso. E sem razão de ser, já que existem hoje em dia processos perfeitamente testados para a descontaminação dos subprodutos do funcionamento destas indústrias.

Agricultura Através da adubação dos terrenos e da aplicação de produtos químicos para potenciar o crescimento e tratamento das culturas, a agricultura contribui e bem para o inquinamento das águas. Os referidos produtos, para além de por infiltração nos terrenos, contaminarem os lençóis freáticos, vão também à superfície, arrastados pela chuva, transformar em veneno as águas das albufeiras. Se para obter um medicamento é necessária a respectiva receita médica, não se compreende que para se tratar de pomares ou adubar largos hectares de culturas, qualquer um possa ir à drogaria da esquina e comprar o pior dos venenos para aplicar a seu belo prazer e isso com evidentes implicações na saúde pública. E depois - no nosso conhecido estilo - se para obter o efeito necessário bastariam dez gramas por hectare de um determinado produto, não senhor, pelo sim pelo não, e como não se mandam analisar as culturas/terrenos, aplicam-se trinta ou quarenta que é para a coisa funcionar de certeza.

Não vejo outra alternativa que não seja o controlo rigoroso do tipo de agricultura exercida nestas zonas, sem timidez. Pecuárias As pecuárias situadas dentro das bacias hidrográficas das albufeiras têm de ser avaliadas, quanto à localização, número de animais e condições de tratamento dos seus resíduos. Não basta fazer dois ou três buracos no chão para se dizer que se tem um tratamento por lagunagem, ou pretender que dois hectares de terra absorvem por espalhamento os resíduos de centenas de cabeças de gado. E quando se fala de resíduos fala-se também das enormes quantidades de antibióticos e outros remédios que por fazerem parte do tratamento do gado acabam depois por ser expelidos pelos animais indo parar à natureza. E essa coisa das vedações em arame farpado avançando por dentro da água, dá jeito para o gado poder ir beber à margem, enquanto vai alegremente defecando na água que vamos beber… tenham dó.

Voltando agora à águinha da torneira, parece-me que quando
o administrador delegado das águas do Centro Alentejano afirma
que Alqueva está e condições de garantir a recarga do Monte Novo,
e implicitamente do Alvito, com "água em quantidade e qualidade" esqueceu-se de dizer que no que toca à qualidade, ela só a terá depois
de a mesma ser tratada em dispendiosas estações de tratamento
que aplicam processos de filtragem cada vez mais complexos, à medida que a qualidade da mesma na origem se vai degradando.

É também importante referir que em muitas povoações, cerca de metade das águas da rede de abastecimento pública, se perdem numa infinidade de remendos e que a sua qualidade é também posta em causa pelo estado da própria rede de distribuição.

É preciso ir rua a rua, levantar as diversas redes de infra-estruturas
e refazê-las de acordo um projecto global feito olhando para os interesses das comunidades e não para os umbigos.
Tal terá que ser feito ao longo de décadas o que, a meu ver,
é completamente incompatível com os ciclos políticos de quatro anos
e com a miopia dos políticos.
Esta tarefa não pode ser deixada unicamente às Câmaras que na generalidade dos casos e como se tem visto, não possuem competência nem capacidade para o fazer. Sujeitas aos jogos de interesses e reféns dos referidos ciclos de quatro anos são incapazes de impor aos seus eleitores as medidas necessárias para tal.
Talvez seja por reconhecerem isso que, a pouco e pouco, estes nossos políticos tenham vindo a passar para o sector privado a gestão destes interesse públicos, acabando depois lá alguns deles, a sua carreira profissional. Não concordo. Haveria que criar outras soluções.
Pode não parecer, mas eu ainda acredito que cabe ao Estado
aquela coisa da "paz, do pão, da habitação da saúde e da educação".

Manuel Baião

Recebido em: vianadoalentejo@hotmail.com

Exposição de Oliveira Tavares inaugura amanhã em Évora

"Uma exposição de pintura de Oliveira Tavares, constituída

por cerca de duas dezenas de acrílicos sobre tela, é inaugurada quinta-feira em Évora, revertendo uma percentagem das vendas a favor de crianças em risco social. Oliveira Tavares,"..."com ascendência alentejana, viveu e trabalhou em Bruxelas, residindo actualmente no Alentejo, mais propriamente em Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo...."

@: Diário Digital / Paulo Santos - Arte Contemporânea

“Doces conventuais atraíram milhares”

"Na 7ª mostra de doçaria de Alcáçovas, em Viana do Alentejo,
que ontem acabou, consumiram-se 50 mil ovos. (…) O evento atraiu
mais de 15 mil pessoas."

@: Ambitur/online

Lateralidades #4

Regresso ao passado

..."Grandes herdades voltaram a ficar de pousio (agora por causa da PAC e não só), onde foram, de novo, criadas coutadas, e todas fechadas com cercas para o gado e para a caça mas também para impedir a circulação de "intrusos".

Até os caminhos públicos são fechados, sem que as autoridades impeçam a sua apropriação pelos proprietários."...

@: Cidade Agar

Goran Bregovic

Alcáçovas dá a provar «sem fim»de doces conventuais e palacianos

"Os doces conventuais e palacianos são as «estrelas» da Mostra
de Doçaria que decorre no fim-de-semana em Alcáçovas,
Viana do Alentejo, com a participação de 25 doceiras e doceiros,
de vários pontos do país."


A iniciativa, que se realiza pelo oitavo ano consecutivo, começa sexta-feira e termina domingo, numa organização da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, com o objectivo de preservar
e promover a doçaria conventual.

Uma «vasta riqueza de doces palacianos» marca a identidade
do concelho de Viana do Alentejo, que ao longo de séculos foi ponto
de passagem da realeza e habitado por famílias nobres.

Já no século XV, "..." a doçaria do concelho era apreciada.

Na altura, já os doces, como enxovalhada, bolo real e sardinhas albardadas, eram conhecidos, com os últimos dois a merecer especial referência de Filipe III, do Duque D. João, de D. Luísa de Gusmão,
D. Carlota Joaquina e ainda de D. João V.

Também a presença local do Convento de Jesus,"..."foi «marcante
na doçaria conventual», criada no concelho, porque, «numa altura
em que escasseavam os ovos», essa matéria-prima estava sempre acessível às freiras.


«As claras eram usadas para aclarar o vinho pelos produtores vitivinícolas da região, que doavam, às centenas, as gemas
ao convento»,"..."acrescentando que as freiras, com «muito tempo
e maior dedicação», criaram um «sem fim» de doces.

Como as freiras não podiam partilhar os «segredos» na base dessas iguarias, por terem assinado um documento que as impedia
de transmitir as receitas quando transitavam para outro convento,
essa riqueza gastronómica só era passada, através de mãos sábias,
às pessoas mais próximas.

Através da Mostra de Doçaria, promovida desde 2000,"...
"conseguiu-se fazer «renascer as receitas que marcam a história
e a identidade do concelho».

Bolo real, encharcada, bolo conde de Alcáçovas, sardinhas albardadas e amores de Viana são hoje «cartões de visita» de Viana do Alentejo, levando «milhares de visitantes» à iniciativa que decorre na histórica vila de Alcáçovas.

A VIII Mostra de Doçaria, que se realiza junto à Escola Básica Integrada e Jardim-de-infância, é inaugurada às 18h de sexta-feira.

@: sol.sapo.pt , rtp.pt/noticias e DianaFM (94.1)

Lateralidades #3

" lá as vão dizendo..."

 

 


 
@: Alcáçovas

Solidariedade prospera 56%

Évora: Banco Alimentar recolheu 60 toneladas

"O Banco Alimentar Contra a Fome de Évora recolhe 60 toneladas
de alimentos na campanha promovida no último fim-de-semana,
em 63 superfícies comerciais.
Em relação à campanha de 2006, registou-se um aumento de 56%.

Na próxima semana, os alimentos vão ser distribuídos por instituições de Solidariedade Social.
A campanha realizou-se em 63 superfícies comerciais nos concelhos de Évora, Beja, Arraiolos, Coruche, Estremoz, Montemor-o-Novo, Moura, Mora, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Serpa, Vendas Novas, Viana do Alentejo
e Vila Viçosa."

@: DianaFM - 03.12.07 e Banco Alimentar contra a Fome

VIII Mostra de Doçaria em Alcáçovas

"Decorre de 7 a 9 de Dezembro a VIII Mostra de Doçaria de Alcáçovas, evento organizado pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo.

Durante o próximo fim-de-semana serão apresentados por vinte
e cinco doceiras e doceiros do país apresentarão
as suas iguarias como sardinhas albardadas, amores de Viana,
bolo tão bom como tão bom, bolo conde de Alcáçovas ou o pão de rala.

O certame realizar-se-á na Quinta do Mocho de Alcáçovas
e será animado por músicas tradicionais."

@: Opção Turismo

Garbage

Exagero

@ "Contos do Gin-Tonic", Mário Henrique Leiria - diseur: Mário Viegas

Socrates e Lino em Beja

"Sócrates vem a Beja lançar obra do novo IP 8

O primeiro-ministro, José Sócrates, vai estar este domingo em Beja para presidir à formalização do Concurso Público para a concepção, construção e exploração da Concessão do Baixo Alentejo do IP8,
entre Sines e Beja.

O chefe do Governo estará acompanhado
do ministro das Obras Públicas, Mário Lino [jamais].

O lançamento da Concessão do Baixo Alentejo é mais um exemplo
do movimento reformador empreendido no sector rodoviário
e simboliza o espírito de concretização que permitirá melhorar as acessibilidades da região.

A nova concessão, que beneficiará directamente cerca de 235 mil habitantes dos distritos de Beja e de Setúbal (Sul), permitirá melhorar os acessos a duas infra-estruturas fundamentais
para o desenvolvimento da capacidade logística, comercial
e económica do Alentejo: o Porto de Sines e o aeroporto de Beja,
em fase avançada de construção."

@: correioalentejo.com

Gato Fedorento (subtitled)

Aqui ao lado

Ler mais em: CM Portel